Balanço das Ocorrências Policiais Registradas pelo 13º BPM entre 01 e 02 de Setembro de 2024

O 13º Batalhão de Polícia Militar que tem o comando do tenente Coronel Moacir registrou uma série de ocorrências no período entre os dias 01 e 02 de setembro de 2024, nas cidades de sua jurisdição. Abaixo, um resumo das principais ocorrências:

1ª Companhia – Currais Novos

Vias de Fato: Um caso de vias de fato foi registrado, demandando a intervenção policial para evitar maiores consequências.

Mediação de Conflito: Os agentes realizaram uma mediação de conflito, evitando que a situação escalasse para algo mais grave.

2ª Companhia – Acari

Incêndio Veicular: Um veículo foi incendiado, mobilizando a equipe policial e o Corpo de Bombeiros para controlar as chamas. As causas do incêndio ainda estão sob investigação.

São Vicente:

Danos Materiais: Um incidente envolvendo danos materiais foi registrado, necessitando a presença da polícia para apuração dos fatos e possíveis reparações.

3ª Companhia – Lagoa Nova

Acidente de Trânsito: Um acidente de trânsito foi registrado, com a PM atendendo a ocorrência e providenciando o apoio necessário às vítimas.

Bodó:

Acidente de Trânsito (Capotamento): Um capotamento foi registrado, com a polícia se deslocando ao local para prestar socorro e organizar o tráfego na área.

Tenente Laurentino:

Violação de Domicílio com Furto Qualificado e Ameaça: Uma residência foi violada, culminando em furto e ameaça. A polícia iniciou as investigações para identificar os responsáveis e tomar as medidas cabíveis.

As ocorrências foram atendidas prontamente pelas respectivas companhias, demonstrando a eficiência do 13º BPM em garantir a segurança e a ordem pública na região. As autoridades seguem acompanhando os casos e tomando as devidas providências para resolver os incidentes reportados.

Reporter Seridó

Postado em 2 de setembro de 2024

Banco deve indenizar cliente após desvios de valores da conta-corrente mediante fraude no RN

Banco deve indenizar cliente após desvios de valores da conta-corrente mediante fraude – Foto: Agência Brasil

Em decisão unânime, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN manteve a sentença que negou o recurso de um banco, após a ocorrência de desvios indevidos em uma conta-corrente de um cliente. A autora do processo teve valores subtraídos ilegalmente de sua conta por meio de transferências via PIX. A juíza convocada Martha Danyelle Barbosa, relatora do caso em segunda instância, baseou sua decisão na Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que estabelece a responsabilidade objetiva das instituições financeiras por danos causados por fraudes e delitos praticados por terceiros em operações bancárias.

Diante disso, a magistrada entendeu que os danos morais determinados em primeira instância deveriam ser mantidos, considerando que a autora teve mais de R$ 8 mil subtraídos ilegalmente, comprometendo sua renda e sustento. A juíza destacou que essa situação não pode ser tratada como um simples aborrecimento cotidiano, pois atinge diretamente os direitos da personalidade da vítima.

Além disso, a juíza convocada mencionou o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, que prevê a responsabilidade do fornecedor de serviços, independentemente de culpa, pela reparação de danos causados aos consumidores devido a falhas na prestação dos serviços ou informações inadequadas sobre seu uso e riscos.

Com isso, o banco foi condenado a restituir à autora a quantia de R$ 8.590,00, referente aos danos materiais, acrescida de juros de 1% ao mês e correção monetária pelo INPC. Além disso, a instituição financeira deverá pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil em favor da autora.

Postado em 2 de setembro de 2024

Grupos ligados ao PCC usaram lojas de carros, fazendas e e até igrejas para lavar dinheiro no RN

Foto: Divulgação

Empresas de fachada, lojas de carro, fazendas e abertura de igrejas evangélicas. Grupos ligados a maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), encontraram diversos mecanismos para lavar dinheiro oriundo das ações criminosas no Rio Grande do Norte. Segundo investigações obtidas pela TRIBUNA do NORTE, os grupos utilizaram métodos conhecidos e em um dos casos, chegou a contratar um lavador de dinheiro profissional para cuidar do caixa do núcleo criminoso.

Ao todo, uma das denúncias aponta para tentativa de lavagem de pelo menos R$ 23 milhões. Em pelo menos duas investigações, coordenadas pela Polícia Civil e Ministério Público do RN, foram obtidos bloqueios judiciais de pelo menos R$ 14,7 milhões de grupos ligados ao PCC.

A realidade da lavagem de dinheiro do PCC e de grupos criminosos não é única no RN, sendo um fenômeno nacional. Recentemente, em uma agenda em Nova York o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tem 1.100 postos de gasolina e começou a comprar usinas de etanol no Brasil. Combater o avanço de facções e da milícia no setor dos combustíveis é um dos principais problemas do setor.

Além destes casos, há pelo menos duas situações de suspeita de lavagem de dinheiro de grupos ligados ao PCC no Rio Grande do Norte. Segundo fontes ligadas às investigações e especialistas em segurança pública, a lavagem é uma forma de se dissimular o dinheiro e fazer com que os grupos expandam suas ações.

“A principal razão para a lavagem de dinheiro pelo PCC é ocultar a origem ilícita dos recursos financeiros. Ao fazer isso, o grupo tenta mascarar o verdadeiro caminho do dinheiro, fazendo com que ele pareça legítimo e dificultando a atuação das autoridades.

Outra motivação é evitar a perda de ativos: dinheiro com origem criminosa está sempre sob o risco de ser confiscado pelas forças de segurança, e lavá-lo é uma maneira de protegê-lo de ser apreendido”, explica o especialista em Segurança Pública e pesquisador de temáticas ligadas à criminalidade e sistema prisional do RN e do Brasil, Francisco Augusto Cruz.

Ainda segundo o especialista, que é professor do IFRN e UAB, o grupo paulista utiliza vários métodos para lavar dinheiro sendo o mais comum deles a estruturação, que consiste em dividir grandes somas de dinheiro em transações menores para evitar a detecção por autoridades financeiras. Empresas de fachada também são utilizadas, onde o grupo cria negócios que parecem legítimos para justificar a entrada de dinheiro ilícito.

“O sucesso do PCC na lavagem de dinheiro é facilitado por uma rede de contatos bem estabelecida, incluindo associados e colaboradores que ajudam a movimentar o dinheiro por diferentes canais. A corrupção também desempenha um papel crucial; funcionários públicos corrompidos podem fornecer proteção e facilitar a ocultação das atividades financeiras ilícitas do grupo”, acrescenta.

Recentemente, em 2021, o MP Estadual criou o Núcleo de Informações Patrimoniais (NIP), que tem como objetivo aprimorar as investigações de suspeitas de lavagem de dinheiro no Estado, incluindo ações do crime organizado armado. “Esse núcleo tem como inovação juntar o pessoal que trabalha com a execução das operações com a análise. Com o núcleo tentamos conjugar essa análise com atividades de campo”, explica fonte ligada as investigações. Ao todo, o NIP avaliou R$ 1,4 bilhão e obteve bloqueio de R$ 34 milhões de ações provenientes de lavagem de dinheiro.

Operações

Recentemente no Estado, duas grandes operações cumpriram mandados e ofereceram denúncia à Justiça por associação criminosa e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
Segundo documentos e denúncias obtidas pela TN, os grupos se valem de empresas fantasma e de fachada, lojas de veículos automotivos, fazendas e até abertura de igrejas para lavar os lucros do tráfico de drogas.

É o caso da Operação Plata, deflagrada em fevereiro de 2023. Na época, a apuração era de lavagem de dinheiro de R$ 23 milhões provenientes do tráfico. A dissimulação era feita com aquisição e compra de imóveis, distribuição de numerário, fracionamento de depósitos não identificados e pagamentos de contas.

“Eles utilizavam CNPJs falsos, empresas de fachada e fantasma. A empresa fantasma é a que não existe de jeito nenhum e a de fachada é a que tem algo acontecendo, administração, placa, mas movimenta mais recursos do que deveria. Eles utilizavam igrejas, empresas fantasmas, fazendas e uso de pessoas interpostas. Um dos cidadãos preso até hoje recebia dinheiro em espécie e anotava num caderno à moda antiga”, cita um dos investigadores do MP.

Segundo as investigações, a maior parte das lavagens ocorria na compra de imóveis e apartamentos em Natal. Para tentar confundir os investigadores, os suspeitos transferiam os recursos recebidos pela venda dos imóveis para conta de terceiros, “alguns sem nenhuma relação aparente com estes”, cita.

O que levantou a suspeita da Polícia Civil foi a compra de um imóvel em Ponta Negra, em 2009, avaliado em R$ 500 mil, por um dos suspeitos posteriormente denunciado como verdadeiro lavador de dinheiro profissional (PML – Professional Money Launderer”. Na época, foi identificado que o homem declarava rendimentos na ordem de R$ 19 mil/ano e que “não possuía patrimônio a justificar a aquisição do imóvel, mas apenas uma pequena oficina de tecelagem no interior potiguar”, cita.

A oficina de tecelagem voltaria a ser utilizada pelo suspeito considerado “banco pessoal” do grupo numa técnica chamada “mescla”, em que os recursos financeiros de origem ilícita são misturados a recursos financeiros lícitos, numa tentativa de esconder a origem do dinheiro. A empresa de tecelagem declarou receitas no ano de 2011 no valor de cerca de R$ 22,9 mil, mas movimentou, entre recursos em espécie a crédito entre 2008 e 2021, no valor total de R$ 3,2 milhões e a débito no valor de R$ 4,7 milhões. A dissimulação era feita com aquisição e compra de imóveis, distribuição de numerário, fracionamento de depósitos não identificados e pagamentos de contas.

Chefiado por dois potiguares irmãos, um deles tido como um dos coordenadores do PCC no Brasil, um dos irmãos, que usava identidade falsa no RN e montando um personagem como pastor, chegou a abrir pelo menos sete igrejas em várias cidades do RN e em São Paulo. Os recursos provenientes do tráfico de drogas, segundo o MP, eram “lavados” no pagamento de contas cotidianas das igrejas, como conta de luz, por exemplo.

Outra maneira de lavar o dinheiro era repassá-lo a familiares dos suspeitos em espécie, segundo a investigação. Além disso, os repasses aconteciam por meio de complexas engrenagens pautadas, principalmente, na confusão patrimonial de familiares.

Grupo tentou lavar R$ 6 milhões com loja

Em outra operação investigativa, a Omertà II, há a suspeita de que uma organização criminosa na cidade de João Dias, Alto Oeste potiguar, tentou lavar recursos utilizando uma loja de carros na tentativa de esconder os valores. A suspeita é de que pelo menos R$ 6 milhões num intervalo de dois anos foram creditados numa conta da concessionária, que só possuía um veículo registrado.

A empresa ficava na cidade de Água Nova, de 3.500 habitantes. Neste caso, os líderes do grupo, dois deles já mortos, não tinham vínculo de “batismo” com o PCC, mas tinham relações de negócios para o tráfico e distribuição de drogas.

O que chamou a atenção da Polícia Civil e do MPRN, nesse caso, é o fato de que a empresa de veículos automotivos só possuía um carro cadastrado junto ao sistema do Detran-RN e que os depósitos fracionados feitos na conta de um dos chefes do esquema somavam de R$ 6 milhões em apenas 2 anos. Para não chamar a atenção, os depósitos eram feitos de forma fracionada, entre R$ 2 mil e R$ 5 mil.

“Era uma empresa fantasma de venda de veículos. Quando fizemos a verificação, não tinha fachada, não tinha nada. Essa empresa movimentou muito dinheiro. Era um CNPJ usado para receber o dinheiro do tráfico. Eles vendiam drogas para o Estado todo e o dinheiro entrava por essa empresa”, disse uma das fontes ligadas às investigações do MPRN.

Outro fator que levantou as suspeitas dos investigadores foi o fato de que o dono do CNPJ da empresa, classificado pelo MP como “laranja”, era beneficiário de programas sociais do Governo Federal e ter um padrão de vida “muito aquém da movimentação bancária de sua empresa”. As movimentações bancárias nas contas de pessoa jurídica e pessoa física também chamaram a atenção.

TRIBUNA DO NORTE

Postado em 2 de setembro de 2024

Confira agenda dos candidatos a prefeitura de Currais Novos deste segunda dia 02 setembro 2024

Candidato  a prefeito Zé Lins e vice Sérgio Eduardo

Segunda – Feira 02/09

09h – Reunião com representas do esportes

11h – Reunião

com lideranças – Zona Rural

15 – Gravação de programa eleitoral

18h – Visitas à eleitores

Candidata  a prefeita Ana Albuquerque e vice Edilma Dantas

07h – Visita ao beco da troca

8h30 – Reunião com coordenação de campanha

14h – Gravação de programa eleitoral

16h – Caminhada na Av.Mariano Guimarães

19h – Reunião com apoiadores na residência da candidata à vereadora Expedita Maria

Candidata  a prefeito Lucas Galvão e vice Milena

11h – Entrevista com Milena Galvão no Jornal das Onze – Geraldo Carneiro

Local: Rádio Currais Novos

16h30 – Caminhada no bairro Centro

Concentração: Rua Presidente Kennedy. (Próximo a antiga Delegacia)

19h15 – Reunião com lideranças

19h45 – Reunião com lideranças

20h30 – Reunião com lideranças

Postado em 2 de setembro de 2024

CAIXA paga parcela do Pé-de-Meia nesta segunda-feira (02)

Foto: MEC/reprodução

A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 02 de setembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes nascidos nos meses de novembro e dezembro.

Com a ampliação do programa pelo Governo Federal, a partir deste mês, cerca de um milhão de novos estudantes passam a receber o incentivo financeiro. 

O benefício no valor de R$ 200 será creditado em conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo App CAIXA Tem.  

O estudante pode fazer transferências, PIX e pagar contas, direto no aplicativo do celular.

Além disso, o aluno pode sacar o valor nos caixas eletrônicos, Lotéricas e Correspondentes CAIXA Aqui.

Fonte: Brasil 61

Postado em 2 de setembro de 2024

Alerta: Aneel muda bandeira tarifária para vermelha patamar 2 em setembro

Foto: Reprodução

A bandeira tarifária de energia elétrica em setembro será vermelha patamar 2. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão de escassez de chuvas e o clima seco com temperaturas altas motivaram o acionamento de usinas térmicas, aumentando os custos da operação do sistema elétrico.

Esta é a primeira vez em pouco mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, a última foi em agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto.

O anúncio da Aneel, nessa sexta-feira (30), sinaliza maiores custos para a geração de energia elétrica, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Com a previsão de chuvas abaixo da média no próximo mês, o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas do país também deve ficar cerca de 50% abaixo da média. “Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, explicou a Aneel.

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra.

Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber do valor adicional antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, avalia a agência.

Postado em 2 de setembro de 2024

Número de eleitores de 16 e 17 anos aumentou 78% desde 2020

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O número de jovens de 16 e 17 anos aptos a votar em outubro subiu 78% em relação a 2020, totalizando 1.836.081 eleitores. Distribuídos por região, são: 113.165 no Centro-Oeste, 860.707 no Nordeste, 298.623 no Norte, 397.385 no Sudeste e 166.201 no Sul. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O cientista político Antônio Testa acredita que o aumento no número de jovens eleitores pode ser influenciado pelo maior acesso à tecnologia. Ele destaca que as redes sociais têm desempenhado um papel importante em engajar e mobilizar a juventude, resultando em uma participação política mais ativa.

“Temos visto isso nas campanhas, principalmente nos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. Ainda que nós precisamos pensar que o futuro desse país depende da juventude, da sua participação na construção do seu futuro”, explica. 

Outros crescimentos

Para as Eleições 2024, o número de eleitores que declararam ter alguma deficiência ou mobilidade reduzida cresceu 25% em relação a 2020, passando de 1.157.619 para 1.451.846. Destes, 714.829 são mulheres, 736.922 são homens, e 95 pessoas não informaram o gênero.

O eleitorado acima de 70 anos também registrou crescimento, aumentando 12%, de 13.508.088 em 2020 para 15.208.667 em 2024, representando 9% dos eleitores aptos a votar em 6 de outubro. Desse total, 4.826.663 são eleitores com mais de 79 anos.

Distribuição por região

São Paulo é o maior colégio eleitoral do Brasil, com 34,4 milhões de eleitores, sendo que na capital há mais de 9,3 milhões de votantes, quase o mesmo número de eleitores de todo o Centro-Oeste.

Os maiores colégios eleitorais após São Paulo são Minas Gerais, com 16,5 milhões, e Rio de Janeiro, com 13 milhões, destacando-se as capitais, com 1,99 milhões e 5 milhões de eleitores, respectivamente.

Os estados com menor número de eleitores são Roraima (389.863), Amapá (571.248) e Acre (612.448), que juntos representam apenas 1% do eleitorado nacional.

Fonte: Brasil 61

Postado em 2 de setembro de 2024

MPRN emite recomendações visando coibir poluição sonora durante período eleitoral pelos partidos políticos

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu uma série de recomendações para os diretórios partidários municipais para assegurar a ordem e a conformidade com a legislação eleitoral durante o período de atividades políticas no que diz respeito a poluição sonora. As orientações abrangem desde a fase de campanha até a celebração pós-eleitoral para as cidades de Coronel João Pessoa, Doutor Severiano, São Miguel, Venha Ver, Martins, Antônio Martins e Serrinha dos Pintos.

As diretrizes são para os partidos se absterem de utilizar fogos de artifício tradicionais, que causam estampidos, em favor de fogos de vista, que produzem apenas efeitos visuais. A medida visa evitar possíveis transtornos para pessoas idosas, crianças e enfermos, por exemplo e para o meio-ambiente, mantendo a tranquilidade nas comunidades.

A recomendação também inclui restrições quanto ao uso de equipamentos sonoros de grande porte, como os famosos “paredões de som”, que devem ser limitados a contextos específicos de ambientação em eventos ou carreatas, sempre respeitando o limite de 22 horas.

Também é recomendado que os partidos se abstenham de realizar propaganda eleitoral utilizando carros de som e alto-falantes a menos de 200 metros de instituições como escolas, hospitais e outros locais de importância pública e privada.

Em específico para Martins, Antônio Martins e Serrinha dos Pintos, o MPRN incluiu na recomendação orientações para a Polícia Militar. Foi reforçada a importância de fiscalizar se os parâmetros de emissão sonora estão sendo obedecidos conforme legislação. Assim, os agentes devem utilizar decibelímetros para medir o nível de som. Caso se constate a emissão de som acima dos limites permitidos, os responsáveis devem ser conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, junto com os equipamentos de som utilizados na infração. Esta ação se alinha ao artigo 54 da Lei n.º 9.605/98, que trata dos crimes ambientais relacionados à poluição sonora.

A fiscalização deve ser intensificada especialmente durante passeatas, caminhadas e comícios, eventos que frequentemente utilizam carros de som e alto-falantes. O objetivo é proteger o sossego e a saúde pública, garantindo que a propaganda eleitoral não cause transtornos à população e respeite as normas ambientais estabelecidas.

O que diz a legislação eleitoral sobre poluição sonora
A legislação eleitoral, conforme a Resolução nº 23.610/TSE, estabelece regras claras sobre a propaganda sonora. Os comícios e o uso de aparelhagens de sonorização fixa são permitidos das 8h às 24h, com exceção do comício de encerramento, que pode ser prorrogado por mais duas horas.
Já os trios elétricos são exclusivamente para comícios e os carros de som ou mini-trios, permitidos apenas em carreatas, caminhadas e passeatas, devem respeitar o limite de 80 decibéis de pressão sonora medidos a 7 metros de distância.

Por fim, até as 22h do dia anterior à eleição, é permitido distribuir material gráfico e realizar caminhadas, carreatas ou passeatas, com ou sem o uso de carros de som, sempre observando os limites de decibéis estabelecidos.

A Resolução do CONAMA nº. 01/90 estabelece os limites das emissões sonoras que variam conforme o tipo de área e o horário: 40 decibéis em áreas de sítios e fazendas durante o dia e 35 decibéis à noite; 50 decibéis durante o dia e 45 à noite em áreas residenciais urbanas, hospitais e escolas; e até 70 decibéis em áreas predominantemente industriais, com limites mais baixos para outras áreas mistas e recreacionais.

Postado em 1 de setembro de 2024

Brasil chega a 400 pódios na história dos Jogos Paralímpicos

Em mais um dia de pódios para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, o País conquistou a sua 400ª medalha na história. Ela veio com André Rocha, que ganhou o bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) com a marca de 19,48m.

Com as medalhas conquistada neste domingo (1°/9), foi atingida a marca 400 medalhas na história. Foram duas medalhas de bronze na natação, com Lídia Cruz e o revezamento 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual), uma de prata no tiro esportivo com Alexandre Galgani, e o bronze de André Rocha no atletismo.

Outro fato importante do dia veio com o mineiro Gabrielzinho, que quebrou o recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02. 

Atletismo

O paulista André Rocha, 47, conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) com a marca de 19,48m. A medalha de ouro foi para o italiano Rigivan Ganeshamoorthy, Que estabeleceu o novo recorde mundial da prova, com 27,06. Já a prata ficou com o letão Aigars Apinis, com 20,62

André, natural de Taubaté, era policial militar e durante uma perseguição em 2005 caiu de um muro alto que ocasionou uma grave lesão na coluna lombar. Depois de complicações na cirurgia e uma nova e grave lesão na coluna cervical anos depois, ficou com lesões permanentes também nos membros superiores, tornando-se tetraplégico. Conheceu o esporte paralímpico em 2013, em um projeto da prefeitura de sua cidade.

A baiana Samira Brito e a paulista Verônica Hipólito competiram na final dos 200m da classe T36 (paralisados cerebrais). Samira terminou na sexta posição, com o tempo de 31s01, enquanto Verônica encerrou a distância em 31s03, a sétima marca da prova.

A catarinense Camila Muller disputou os 1.500m da classe T11 (deficiência visual). Com o tempo de 5min03s01, a atleta ficou em nono lugar – apenas as seis melhores marcas avançaram – e não se classificou para a final.

Aline Rocha, Vanessa Cristina e Jéssica Giacomelli disputaram os 800m da classe T54 (cadeirantes) no Stade de France. A paulista Vanessa Cristina terminou as classificatórias na 10ª posição geral (1min50s29), enquanto a paranaense Aline Rocha (1min53s04) e a também paulista Jéssica Giacomelli (1min59s55) terminaram nas 13ª e 14ª colocações, respectivamente. Elas não avançaram à final.

O paraibano Ariosvaldo Silva, conhecido como Parré, terminou os 400m da classe T53 (cadeirantes) em oitavo lugar (52s42). O ouro ficou com o tailandês Pongsakorn Paeyo (46s77), a prata com o canadense Brent Lakatos (47s24) e o bronze, com o americano Brian Siemann (47s84).

O paulista Matheus de Lima terminou em 9º lugar nos 100m T44, deficiência nos membros inferiores sem a utilização de prótese, neste domingo, 1º, no Stade de France, com o tempo de 12s15. O ouro ficou com o sul-africano Mpumelelo Mhlongo (11s12), a prata com o cubano Yamel Luis Suares (11s20) e o bronze com o malaio Eddy Bernard (11s58).

O paranaense Vinícius Rodrigues avançou à final dos 100m da classe T63 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 12s24, sua melhor marca na temporada. Ele se classificou com o sexto tempo geral da prova. A final será nesta segunda-feira, 2, às 20h37 (de Paris) e 15h37 (de Brasília).

Já o paraense Alan Fonteles garantiu sua vaga na final dos 100m T64 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 11s22. Avançou com a oitava melhor marca entre os finalistas. A final será nesta segunda-feira, 2, às 21h35 (de Paris) e 16h35 (de Brasília). Envolvido na mesma disputa, o gaúcho Wallison Fortes ficou fora da final, com o tempo de 11s43. 

Badminton

O paranaense Vitor Tavares mostrou neste domingo (1°/9), nos Jogos Paralímpicos Paris-2024 porque está entre os melhores do mundo na classe SH6 (atletas com baixa estatura). Após eliminar o americano Miles Krajewski, nas quartas de final, o brasileiro encarou o francês Charles Noakes na semifinal e uma Arena La Chapelle lotada apoiando o jogador da casa. O duelo foi bastante equilibrado, mas o europeu ganhou por 2 sets a 0, games de 21/18 e 22/20.

Com o resultado, Vitor disputa nesta segunda-feira (2/9), às 16h10 (horário de Brasília), a medalha de bronze diante de Chu Man Kai, de Hong Kong, que foi derrotado na semifinal pelo britânico Krysten Coombs, também em sets diretos, parciais de 21/19 e 21/14. O paranaense continua com chances de entrar para a história e conquistar um pódio inédito para o badminton do Brasil. Se terminar em terceiro, o atleta supera o quarto lugar dele em Tóquio 2020, até agora o melhor resultado do País. 

Futebol de Cegos

O Brasil estreou com vitória por 3 a 0 sobre a Turquia pelo grupo A do futebol de cegos, na Arena da Torre Eiffel, neste domingo (1º/9), em Paris. Nonato marcou duas vezes de pênalti e Jefinho fechou o placar.

Pentacampeão do futebol de cegos nos Jogos Paralímpicos, o Brasil enfrenta a França na segunda rodada, na segunda-feira, 2.

Goalball

A Seleção Brasileira, que folgou na rodada deste domingo, conheceu seus adversários nas quartas de final do torneio de goalball dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

O time masculino, campeão em Tóquio 2020 e dono ainda de um bronze (Rio 2016) e uma prata (Londres 2012), vai enfrentar o Egito, nesta segunda, às 8h15 (de Brasília). Os brasileiros foram os melhores do Grupo A, com sete pontos conquistados após duas vitórias (França e EUA) e um empate (Irã). Já os egípcios terminaram na lanterna do Grupo B, com três derrotas (China, Japão e Ucrânia).

Já a equipe feminina, que busca sua primeira medalha paralímpica na história, entra em quadra na terça-feira, às 13h, para reencontrar o Japão, seu algoz na disputa do bronze em Tóquio 2020. As brasileiras ficaram na última colocação do Grupo C, com um empate (Turquia) e duas derrotas (Israel e China). As japonesas, por sua vez, ainda têm uma partida a realizar, neste domingo, contra a França, mas, independentemente do resultado, terminarão no topo do Grupo D, após já terem somado seis pontos nas vitórias diante de Canadá e Coreia do Sul.

O torneio de goalball em Paris conta com oito países divididos em dois grupos, tanto na categoria feminina quanto na masculina. Todos se classificam às quartas de final, quando há o cruzamento do primeiro de uma chave contra o quarto da outra, e do segundo contra o terceiro.

Natação

O revezamento do Brasil ganhou a medalha de bronze nos 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual) e fez o novo recorde das Américas com o tempo de 3min47s49. O ouro ficou com o Reino Unido (3min43s05) e a prata com a Austrália (3min46s37). O Brasil abriu com Arthur Xavier Ribeiro, depois Gabriel BandeiraBeatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares de Oliveira.

A carioca Lídia Cruz ganhou a medalha de bronze nos 150m medley SM 4, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 2min57s16, o novo recorde das Américas, neste domingo, 1º, em Paris. A alemã Tanja Scholz ganhou o ouro, com 2min51s31, e Natalia Butkova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), a prata, com 2min54s68. A mineira Patrícia Pereira terminou em 8º lugar na mesma prova, com o tempo de 3min05s99.

O pernambucano Phelipe Rodrigues terminou em 4º lugar nos 100m livre da classe S10 (atletas com limitações físico-motoras). Ele fez 52s37, mas ficou fora do pódio. O italiano Stefano Raimondi foi ouro com 51s40, seguido pelos australianos Rowan Crother e Thomas Gallagher, que marcaram 51s55 e 51s86, respectivamente.

O mineiro Gabrielzinho bateu seu próprio recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02, na Arena La Défense, neste domingo, 1º. Ele melhorou o tempo que havia feito mais cedo, em Paris, e terminou com o 4º lugar na prova. A prova na capital francesa, no entanto, é multiclasses (SM1, SM2 e SM3). Ou seja, o mineiro também compete com nadadores com menor grau de comprometimento físico-motor.

O ouro ficou com o alemão Josia Tim Alexsander Topf, que fez 3min00s16. Os australianos Ahmed Kelly e Grant Patterson levaram prata e bronze, com os tempos de 3min02s16 e 3min06s94, respectivamente.

O gaúcho Roberto Rodríguez Alcalde terminou em 6º lugar na final dos 100m peito da classe SB5 (atletas com limitações físico-motoras) com o tempo de 1min38s85. O ouro ficou com o suíço Leo McCrea (1min27s15), a prata com o espanhol Antoni Ponce Bertran (1min29s43) e o bronze com o ucraniano Danylo Semenykhin (1min30s96).

A mineira Laila Suzigan terminou em 6º lugar nos 100m peito da classe SB5 (atletas com limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s03. A britânica Grace Karvey foi ouro (1min42s33), a chinesa Li Zhang ganhou a prata (1min43s17) e a ucraniana Anna Hontar, o bronze(1min44s25).

Remo

A paulista Cláudia dos Santos terminou a final A do single feminino PR1 na sexta colocação, com o tempo de 12min12s86. A vencedora da prova foi a israelita Moran Samuel, com 10min25s40.

O barco Mix2x PR3, com a dupla Diana Barcelos e Jairo Klug, terminou na quinta colocação da final A, com o tempo de 7min45s02. O ouro ficou com a Austrália, a prata com a Grã-Bretanha e o bronze com a Alemanha.

Já o barco PR3-Mix4+, com Erik Lima, Gabriel Mendes, Alina Dumas, Priscila Souza e Juscelino da Silva (timoneiro), chegou na segunda colocação da final B, com o tempo de 7min31s82.

Tiro Esportivo

O paulista Alexandre Galgani conquistou o primeiro pódio do Brasil no tiro esportivo na história dos Jogos Paralímpicos. O resultado histórico veio com uma prata na prova R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2 (atiradores que precisam de suporte para a arma), na qual ele marcou com 254,2 pontos. O ouro ficou com Tanguy de la Forest (255,4 pontos), da França, e o bronze foi para Mika Mizuta (232,1 pontos), do Japão.

Esta é a terceira participação de Alexandre em Jogos Paralímpicos, sendo que ele foi o único brasileiro a disputar os Jogos de Tóquio 2020. À ocasião, foi o 10º colocado na prova em que conquistou a prata em Paris.

O atleta já havia conquistado uma medalha inédita para o Brasil, a primeira do país em um Mundial da modalidade. Alexandre fez parte do trio que conquistou o bronze na edição do campeonato disputada em Lima, no Peru, em setembro de 2023. O pódio foi conquistado na disputa por equipes da prova R4 Carabina de Ar – 10m – posição em pé SH2, que não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Ele participou da disputa ao lado do capixaba Bruno Kiefer, convocado para os Jogos de Paris, e da catarinense Jéssica Michalack.

O capixaba Bruno Kiefer ficou em 35º, com 622,3 pontos, e ficou fora da final que terá oito competidores.

Vôlei sentado

A Seleção Brasileira masculina perdeu sua segunda partida nos Jogos Paralímpicos de Paris. Depois da derrota para a Alemanha na estreia, desta vez o Brasil foi superado pelo Irã por 3 sets a 0 (25/12, 25/13 e 25/19). O time volta a jogar pelo Grupo B na próxima terça-feira, 3, contra a Ucrânia, às 13h (horário de Brasília), no último jogo da fase de grupos.

Confira os resultados dos brasileiros neste domingo, 1º de setembro

Atletismo – Local: Stade de France
Camila Muller – 1500m (T11) – eliminada na classificatória
Aline Rocha, Jéssica Giacomelli e Vanessa Cristina – 800m (T54) – eliminadas na classificatória
Verônica Hipólito (7ª) e Samira Brito (6º) – 200m (T36) – final
Matheus de Lima – 100m (T44) – 9º lugar
Ariosvaldo Silva – 400m masculino (T53) – final – 8º lugar
Wallison Fortes  – 100m (T64) – 7º lugar na classificatória – fora da final
Alan Fonteles – 100m (T64) – 5º lugar – classificado para a final
André Rocha – lançamento de disco (F52) – bronze
Vinícius Rodrigues – 100m (T63) – classificado para a final com o 6º melhor tempo

Bocha – Local: Arena Paris Sul

Evani Calado 2×7 Sunhee Kang (Coreia do Sul) – individual BC3 – 4º lugar

Badminton – Local: La Chapelle
Vitor Tavares 0x2 Charles Noakes (França) – (18/21 e 20/22) simples SH6 – vai disputar o bronze dia 2

Futebol de cegos (fase de grupos) – Local: Arena da Torre Eiffel
Brasil 3×0 Turquia

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
Phelipe Rodrigues – 100m Livre (S10) – 4º lugar
Lídia Cruz – 150m Medley (SM4) – bronze
Patrícia Pereira – 150m Medley (SM4) – 8º lugar
Gabriel Araújo – 150m Medley (SM2) – 4º lugar e Recorde Mundial na SM2
Roberto Rodriguez Alcalde – 100m Peito (SB5) – 6º lugar
Laila Suzigan – 100m Peito (SB5) – 6º lugar
Revezamento 4x100m livre (S14) – bronze

Remo – Local: Vaires-sur-Marne
5h50 – Priscila Souza, Alina Dumas, Erik Lima e Gabriel Mendes – Quatro com PR3 – 2º na final B
6h10 – Cláudia dos Santos – skiff simples PR1 – 6ª na final A
7h10 – Diana Barcelos e Jairo Klug – Mix2x PR3 – 5º na final A

Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
Ymanitu Silva e Leandro Pena 0x2 Andy Lapthorne e Gregory Slade – (1/6 e 5/7) quad duplas masculina – vai disputar o bronze
Daniel Rodrigues 2×0 Casey Ratzlaff – (6/2 e 7/6) – simples masculino – segunda rodada
Daniel Rodrigues e Gustavo Carneiro 2×1 Daisuke Arai e Takashi Sanada – (4/6, 7/5 e 10/7) duplas masculino – segunda rodada


Tênis de mesa (eliminatórias) – Local: Arena Paris Sul

Cláudio Massad 3×1 Krisztian Gardos (Áustria) – Simples – MS10
Sophia Kelmer 3×0 Elena Litvnenko (Atleta Paralímpica Neutra) – Simples – WS8
Joyce Oliveira 3×1 Patamawadee Intanon (Tailândia) – Simples WS3
Luiz Felipe Manara 0x3 Weinan Peng (China) – Simples MS8
Marliane Santos 2×3 Dararat Asayut (Tailândia) – Simples WS3

Tiro esportivo (final) – Local: Centro de Tiro Esportivo
Alexandre Galgani – R5 Carabina de Ar – 10 m deitado – SH2 – prata

Tiro com arco (oitavas de final) – Local: Invalides
Eugênio Franco 122 x 137 Jason Tabansky (Estados Unidos) – Individual W1

Vôlei sentado masculino (fase de grupos) – Local: Arena Paris Norte
Brasil 0 x 3 Irã

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Postado em 1 de setembro de 2024

Moraes convoca 1ª Turma para julgar suspensão da plataforma X

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou a 1ª Turma da Corte para analisar, em julgamento virtual, sua decisão de suspender a rede social X (antigo Twitter). A sessão virtual começa a partir da meia-noite desta segunda-feira (2) e terá duração de 24 horas. Além de Moraes, a 1ª Turma do STF conta com os ministros Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Carmen Lúcia.

A rede social X começou a ser bloqueada pelas operadoras de internet, no território brasileiro, nas primeiras horas deste sábado (31), em cumprimento à decisão de Moraes, do dia anterior, que determinou a suspensão da plataforma. A medida foi tomada após descumprimento ao prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma, para indicar um representante legal do X no país.

No último dia 17 de agosto, Musk anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça. O anúncio foi feito após sucessivos descumprimentos de determinações do ministro. Entre elas, a que determinou o bloqueio do perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e de outros investigados.

No post que anunciou a saída do Brasil, o bilionário divulgou uma decisão sigilosa do ministro. O documento diz que o X se negou a bloquear perfis e contas no contexto de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime.

AGÊNCIA BRASIL

Postado em 1 de setembro de 2024

Queimadas persistem na Amazônia; cidades do PA superam 1 mil focos

Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta a persistência das queimadas em diversos biomas do país, a partir de dados coletados entre 25 e 31 de agosto.

Na Amazônia, a situação é considerada grave em 37 municípios, que tiveram mais de 100 focos em uma semana. A cidade de São Félix do Xingu (PA) registrou 1.443 focos. Em Altamira (PA), foram identificados 1.102 focos. As cidades lideram os focos de incêndio ativos no país.

O governo do Pará decretou, na última terça-feira (27), estado de emergência em função dos focos de queimadas no estado. Com a medida, fica proibido o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas em todo o território estadual.

Pantanal
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso informou que o sábado foi marcado pelo combate a 36 queimadas. Um incêndio em Sinop, no Parque Florestal, foi extinto na manhã deste sábado após dois dias.

As demais queimadas ocorreram nas seguintes localidades: Mirantes Morro dos Ventos, Atmã, Penhasco e Geodésico, no Morro do Chapéu e na região do Bananal, no Manso, em Chapada dos Guimarães; na Área de Proteção Ambiental Municipal Aricá-açu e Distrito da Guia, em Cuiabá. As chamas foram controladas por 31 bombeiros, com apoio de avião.

No Pantanal, são 56 bombeiros distribuídos pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; entre Cáceres e a Bolívia; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nesses locais, os militares contam com dois aviões, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa, além do apoio de outros órgãos e das Forças Armadas.

São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. Os bombeiros precisam de autorização da Funai para ingressar nessas áreas.

Cerrado
Os dados mostram que ao menos nove municípios localizados no Cerrado registraram mais de 100 focos de calor no período analisado. A cidade de Lagoa da Confusão, em Tocantins, por exemplo, chegou a ter 282 registros, 163 a mais na comparação com a semana anterior.

São Paulo
Os registros de incêndios se estendem ao norte de São Paulo e ao oeste de Minas Gerais, com menor intensidade. Em São Paulo, a Defesa Civil relatou sete focos nesse sábado (31), sendo um deles em Pedregulho, que ainda permanecia ativo até o começo da tarde deste domingo (1º).

Na região metropolitana de São Paulo, em Osasco, foi registrada a ocorrência de incêndio em uma comunidade, que atingiu ao menos 20 barracos. Não há registro de vítimas.

Edição: Carolina Pimentel

AGÊNCIA BRASIL

Postado em 1 de setembro de 2024

Anvisa renova dispensa de registro para vacinas contra Monkeypox por 180 dias

Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A  Anvisa renovou a dispensa de registro em caráter excepcional e temporário para duas vacinas contra a monkeypox, em decisão assinada pelo presidente Antônio Barra. A medida, válida por 180 dias a partir de 23 de agosto de 2024, visa agilizar o acesso à vacinação no Brasil. A autorização temporária mantém as vacinas disponíveis enquanto seu registro definitivo não é concedido, garantindo que a imunização prossiga em ritmo acelerado.

O médico infectologista do Centro de Segurança Assistencial (CSA) do Hospital Anchieta Dr. Manuel Palacios explica que, apesar da dispensa de registro, as vacinas passaram por rigorosos testes de segurança antes de serem aplicadas em caráter emergencial.

“A dispensa do registro concedida pela Anvisa é uma medida excepcional que permite o uso de vacinas que já passaram por etapas rigorosas de avaliação de segurança e eficácia em outros países. Essas vacinas já foram aprovadas por agências reguladoras internacionais de alta credibilidade, como é o caso do FDA nos Estados Unidos e a EMA na Europa. Portanto, apesar de não ter o registro completo no Brasil, essas vacinas possuem um perfil de segurança bem estabelecido e são usadas globalmente para combater surtos de Mpox.” Explica.

A renovação se aplica à vacina Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA) – vacina contra varíola e monkeypox, vírus vaccínia modificado, cepa Ankara –, que, apesar de ser o mesmo produto, possui nomes diferentes nos EUA e na Europa. A vacina da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricada na Dinamarca e na Alemanha. O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservado entre -60°C a -40°C.

O que é Mpox?

A monkeypox, também conhecida como Mpox, é uma doença zoonótica viral que pode ser transmitida para humanos através do contato com animais infectados, pessoas contaminadas ou materiais infectados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre e dores no corpo. Desde o surgimento da doença no Brasil, a vacinação tem sido essencial para conter a disseminação do vírus, que pode causar sérias complicações de saúde. O infectologista Manuel Palacios fala sobre a importância da vacinação. 

“A vacinação desempenha um papel crucial na contenção da Mpox no Brasil, especialmente no cenário onde o número de casos está aumentando. A vacina é uma ferramenta fundamental para interromper a transmissão do vírus, protegendo os grupos de risco, como é o caso dos profissionais de saúde, pessoas que tiveram contato próximo com infectados e populações  vulneráveis. Com base nos números atuais de casos, a vacina ajuda a prevenir o surgimento de novos focos de transmissão e reduzir a gravidade da doença nos indivíduos vacinados, o que por sua vez diminui a carga sobre o sistema de saúde.”

Atualização dos Casos de Monkeypox no Brasil

Em 2024, foram registrados 709 casos confirmados ou prováveis de monkeypox no Brasil, com 85% dos casos envolvendo homens e 42,2% sendo pessoas que vivem com HIV/Aids. O número representa uma queda significativa em comparação com os mais de 10 mil casos notificados em 2022, no auge do surto. Desde o início da pandemia, 16 óbitos foram confirmados, com o mais recente ocorrido em abril de 2023. As regiões mais afetadas incluem grandes centros urbanos do Sudeste e Nordeste. 

 Manuel Palacios destaca que a renovação da dispensa de registro é crucial para garantir a continuidade do combate à monkeypox.

“Se a dispensa de registro não fosse renovada, a vacinação contra Mpox no Brasil poderia ser severamente impactada. Sem essa dispensa, as vacinas atualmente utilizadas perderiam a autorização temporária de uso, o que resultaria na interrupção das campanhas de imunização. Isso poderia levar a um aumento na transmissão do vírus, especialmente em áreas com maior incidência de casos. Além disso, a falta de vacinação poderia sobrecarregar o sistema de saúde com mais casos graves e complicações, afetando negativamente a capacidade do país de controlar o surto.”

Em casos de dispensa de registro temporária, a agência reguladora avalia a necessidade de renovação ou aprovação definitiva com base na eficácia e segurança comprovadas das vacinas durante o período de dispensa.

Fonte: Brasil 61

Postado em 1 de setembro de 2024

Chikungunya: Brasil registra 254 mil casos prováveis e 162 mortes em 2024

Foto: jcomp/Freepik

O Brasil já registrou 254.170 casos prováveis de chikungunya em 2024. O dado é do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Até a última atualização, em 28 de agosto, foram registrados 162 óbitos pela doença e 153 ainda estão em investigação. O coeficiente de incidência da chikungunya é de 125,2 casos para cada 100 mil habitantes.

A maioria das notificações foi registrada entre as mulheres (60%). Em relação à faixa etária, os grupos entre 20 e 29 anos, 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos foram os mais afetados pela doença. 

Entre os estados, Minas Gerais concentra a maior parte dos casos prováveis de chikungunya (159.844), seguido por Bahia (15.508), Espírito Santo (13.058) e São Paulo (10.667). Já entre as unidades federativas com menos registros da doença estão Roraima (36), Amazonas (102), Rondônia (224), Acre (264) e Amapá (322).

A chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aedypti, mesmo transmissor da dengue, zika e febre amarela. Por isso, a principal forma de se proteger da doença é combater o mosquito, não deixando água parada.

Fonte: Brasil 61

Postado em 1 de setembro de 2024

Carol Santiago é ouro nos 100m costas e faz história para o Brasil

A primeira medalha de Carol Santiago em Paris foi cheia de história. Neste sábado (31), a nadadora pernambucana conquistou o ouro na prova dos 100 metros costas classe S12, para atletas com baixa visão e chegou a quatro ouros em Jogos Paralímpicos na carreira.

O resultado a coloca ao lado de Ádria Santos, velocista que marcou época pelo Brasil e, até então, estava isolada como a mulher brasileira com mais primeiros lugares em Paralimpíadas. Ádria – que segue como a atleta feminina com mais medalhas do país – somou 13 pódios pelo Brasil e Carol agora tem seis.

“Estou muito feliz, a prova foi incrível, a gente testou algumas coisas de manhã (na eliminatória) e tudo o que o meu técnico pediu para eu fazer eu vim aqui e fiz. E deu certo. Foi a melhor natação da minha vida. Estou muito satisfeita”, disse a atleta, em êxtase, em entrevista ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) na saída da piscina.

Na final dos 100 costas, prova da qual é atual campeã mundial, Carol largou na frente e não foi incomodada em nenhum momento do percurso. Ela fechou com 1min08s23, melhor marca pessoal e recorde das Américas. Em segundo lugar, ficou a ucraniana Anna Stetsenko (1min09s43), enquanto a espanhola Maria Delgado Nadal conquistou o bronze (1min11s33).

Com o resultado, a pernambucana de 39 anos, que tardou em entrar para o movimento paralímpico e estreou em Jogos Paralímpicos apenas em Tóquio, tem seis pódios em oito provas disputadas na história dos Jogos. São quatro ouros, uma prata e um bronze, conquistado justamente nos 100 metros costas, há três anos.

Em Paris, Carol Santiago ainda corre atrás de mais quatro medalhas. O próximo compromisso é na segunda-feira (2), nos 50 metros livre classe S13, junto com atletas com deficiência visual menos severa. Depois, ela ainda nada os 200 metros medley, também na S13, além 100 livre e dos 100 peito, ambos na S12.

Edição: Maria Claudia

AGÊNCIA BRASIL

Postado em 31 de agosto de 2024

Saiba o que é VPN, recurso limitado por decisão que suspendeu X

VPN é uma sigla para Rede Virtual Privada (em inglês, Virtual Private Network) recurso que permite que um ou mais dispositivos se comuniquem de maneira privada e criptografada dentro de uma infraestrutura pública de comunicação, como a internet. Ou seja, a tecnologia permite acessar conteúdos online de forma mais privativa, dificultando interceptações.

A sigla vem sendo citada nas manchetes jornalísticas desde a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu o acesso à rede social X no território brasileiro depois que o dono da plataforma, que mora nos Estados Unidos, se recusou a cumprir ordens da justiça brasileira.

Além de suspender a rede social, o ministro determinou a aplicação de multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas e jurídicas que utilizarem uma VPN para burlar a suspensão e acessar a plataforma. Em um primeiro momento, Moraes chegou a bloquear também os aplicativos de VPN, mas voltou atrás e decidiu manter apenas a multa aos usuários que recorrerem ao recurso para driblar a suspensão do X.

“Em face, porém, do caráter cautelar da decisão e da possibilidade da própria empresa X Brasil Internet LTDA ou de Elon Musk, ao serem intimados, efetivarem o integral cumprimento das decisões judiciais, suspendo a execução até que haja manifestação das partes nos autos, evitando eventuais transtornos desnecessários e reversíveis a terceiras empresas”, afirmou o ministro.

A utilização da rede virtual privada não é ilegal no Brasil, mas não isenta o usuário de responsabilidade em caso de prática de atos ilícitos no ambiente online.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para rever a aplicação de multas aos usuários. Em nota, a OAB detalhou que vai apresentar uma petição ao STF solicitando a revisão ou o esclarecimento do trecho da decisão de Moraes que determina a aplicação de multa no valor de R$ 50 mil a todos os cidadãos que utilizarem VPN ou outros mecanismos para acessar a plataforma X.

“A aplicação de multa ou de qualquer sanção só pode ocorrer após assegurados o contraditório e a ampla defesa – jamais de forma prévia e sumária”, destacou a entidade.

Usado por empresas
Um caso comum de uso de VPN se dá, por exemplo, no teletrabalho ou homeoffice, quando pode ser necessário que o funcionário acesse arquivos confidenciais da empresa a partir de sua residência. Nesse caso, a equipe de informática pode configurar a VPN no computador do trabalhador e somente o tráfego direcionado aos servidores da empresa passa pela rede privada, criando um caminho seguro até os arquivos armazenados.

Outro uso recorrente se dá pelo fato que nem sempre conteúdos da internet são acessíveis a partir de qualquer lugar e há serviços e sites que só podem ser acessados em determinados países. Então, quando o acesso a determinados sites ou serviços é bloqueado em um país, uma VPN também permite contornar essas restrições.

Há diversos provedores que fornecem o serviço de forma paga ou gratuita a usuários online. Ao usar essa conexão, os dados são enviados para um servidor da VPN antes de chegarem ao seu destino final. Nesse servidor, os dados são criptografados (com código secretos) e o endereço IP (a identidade do computador) é substituído pelo IP do servidor da VPN. Em seguida, os dados criptografados são enviados para o seu destino e, ao retornarem, passam novamente pelo servidor da VPN para serem descriptografados.

Esse processo dificulta que alguém rastreie as atividades online daquele dispositivo e protege o usuário contra ataques ou roubo de informações. Imagine a internet como uma grande rodovia, por onde todos os carros (que são os dados dos usuários) trafegam. Uma VPN seria como um túnel secreto nessa rodovia, onde os dados dos usuários são colocados, criptografados e protegidos.

Edição: Vinicius Lisboa

AGÊNCIA BRASIL

Postado em 31 de agosto de 2024