Haddad omitiu cenário fiscal ruim de Dilma ao defender marco fiscal
![](https://bloggeraldocarneiro.com/wp-content/uploads/2023/03/image-755-1024x572.png)
Foto: Sérgio Lima/Poder360
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, omitiu dados do cenário fiscal a partir de 2011, 1º ano do governo de Dilma Rousseff (PT). A curva de receitas e despesas exibida pela equipe econômica durante a apresentação da nova regra fiscal a jornalistas traz dados de 1997 a 2010, quando se encerrou o 2º mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Foi no mandato de Dilma, porém, que a despesa total do governo central superou pela 1ª vez a receita líquida –a curva se inverteu em 2014 –, conforme mostram dados da RC Consultores, liderada pelo economista Paulo Rabello de Castro. Ao mostrar o novo teto de gastos, Haddad disse que “os últimos 10 anos foram muito difíceis para este país”, quase em um sincericídio.
O Ministério da Fazenda também escondeu que as curvas de despesa e receita voltaram a se cruzar positivamente em 2022, no último ano de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República. Os dados mostram que o cenário fiscal muda a partir do 2º mandato de Dilma e ensaia uma melhora em 2019, no 1º ano de Bolsonaro.
Leia o infográfico abaixo:
![](https://bloggeraldocarneiro.com/wp-content/uploads/2023/03/image-756-1024x1024.png)
A pandemia de covid-19, a partir de 2020, foi um complicador para a receita aparecer à frente da despesa novamente. Além disso, a Guerra da Ucrânia teve influência no resultado.
Poder360